Emboscada em Sofala: Grupo armado destrói sete camiões e segue foragido
As autoridades moçambicanas ainda investigam os motivos que levaram um grupo armado a emboscar e destruir sete camiões no distrito de Maríngue, na província de Sofala, na última terça-feira.
Segundo relatos de testemunhas, o ataque foi realizado por oito indivíduos, dos quais apenas um portava uma arma de fogo AK-47, enquanto os demais usavam catanas. Até o momento, os autores do ataque permanecem em fuga, e suas intenções continuam incertas.
Durante uma conferência de imprensa realizada na quarta-feira, Leonel Muchina, porta-voz da Polícia da Cidade de Maputo, afirmou que estão sendo mobilizados todos os recursos operacionais para localizar os responsáveis. "Estamos determinados a identificar, neutralizar e responsabilizar os autores deste ato criminoso," destacou.
O incidente ocorreu ao longo da Estrada Nacional Número Um (EN1), na região de Nhamapadza, uma área que, durante o período do conflito armado em Moçambique, abrigava uma base da Renamo, grupo rebelde então aliado ao regime do apartheid.
Embora o Acordo de Paz de 2019 tenha sido firmado entre o ex-Presidente Filipe Nyusi e o líder da Renamo, Ossufo Momade, resultando no programa de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR), levantam-se especulações de que antigos combatentes descontentes possam estar envolvidos no ataque, buscando pressionar o governo por mais benefícios.
As investigações seguem em curso, e as autoridades apelam à colaboração da sociedade na identificação dos perpetradores deste ato que ameaça a paz e segurança local.
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